A arqueologia bíblica é o ramo que se ocupa em achar restos materiais de culturas passadas, em que muitos fatores fazem com que eles desapareçam, como guerras, terremotos e ações humanas, logo, não é deixado muitos traços da sua existência.
Constantemente são achados fragmentos relacinados a bíblia. No dia 06/03/2021 arqueólogos acharam manuscritos de quase 2 mil anos e acreditam ser o maior achado em 60 anos.
O fragmento do pergaminho foi encontrada na caverna do deserto da judeia e fazem parte de coleção de escritos judaicos conhecidos como Manuscritos do Mar Morto, descobertos há mais de 6 anos.
"Pela primeira vez em aproximadamente 60 anos, as escavações arqueológicas revelaram fragmentos de um pergaminho bíblico", disse a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) em comunicado.
Através de radiocarbono, foi possível descobrir que os fragmentos são do século 2º. Os textos, escritos em grego, trata-se dos 12 profetas menores na bíblia, mais espcificamente, Zacarias e Naum. Embora o texto esteja em grego, o nome de Deus está redigido na antiga escrita hebraica, disse a IAA.
Acredita-se que os fragmentos tenham sido escondidos no local durante a Revolta de Bar Kochba, um levante armado contra Roma durante o reinado do imperador Adriano, entre 132 e 136 d.C. Segundo arqueólogos israelenses, as cavernas serviram como refúgio para os judeus durante a revolta e também anteriormente, na época da destruição do Segundo Templo em Jerusalém pelos romanos, em 70 d.C.
Em 1968, foram encontradas várias peças em Israel, uma delas um anel. No entanto, na época não conseguiram decifrar os códigos que possuiam nele, pois a tecnologia da época não tinha tanta eficácia como hoje.Em novembro de 2018, a tecnologia já estava bem mais avançada e um grupo de estudantes da Universidade Hebraica decidiu analisá-lo.
De acordo com a equipe FABAPAR, os estudiosos limparam o anel e usaram técnicas avançadas de fotografia e laser, realçando os códigos marcados na peça. Então, descobriram que estava escrito “de Pilatos.” Como o nome não era comum, tudo indica que se trata do anel de Pôncio Pilatos, governador romano citado no Novo Testamento. No anel também consta a imagem de uma ânfora, instrumento usado para armazenar vinho ou água, segundo os pesquisadores.
Segundo a FABAPAR, durante uma escavação na antiga cidade de Ur – atual Iraque – o arqueólogo britânico Leonard Woolley descobriu sedimentos que indicam uma inundação devastadora ocorrida entre 4.000 a.C. e 3.500 a.C., período que coincide com o Dilúvio relatado pelo Antigo Testamento. A descoberta isolada não consegue comprovar que a inundação aconteceu em todo o mundo, mas apontou que ocorreu na região citada na Bíblia.